Tecnologia

Novas tecnologias para aumentar a ajuda da aeronave ao piloto entram em testes na Airbus

A Airbus informa nessa quinta-feira, 12 de janeiro, que sua subsidiária integral UpNext começou a testar novas tecnologias de assistência ao piloto no solo e em voo em uma aeronave A350-1000.

Conhecidas como DragonFly, as tecnologias que estão sendo demonstradas incluem desvio automatizado de emergência em cruzeiro, pouso automático e assistência de táxi. Elas visam a avaliar a viabilidade e pertinência de explorar ainda mais sistemas de voo autônomo em apoio a operações mais seguras e eficientes.

Durante a campanha de teste de voo, as tecnologias estão conseguindo auxiliar os pilotos em voo, gerenciando um evento simulado de um membro da tripulação incapacitado durante as operações de pouso e taxiamento.

Levando em consideração fatores externos como zonas de voo, terreno e condições climáticas, a aeronave foi capaz de gerar um novo plano de trajetória de voo e se comunicar tanto com o Controle de Tráfego Aéreo (ATC) quanto com o Centro de Controle de Operações da companhia aérea.

A Airbus UpNext também explorou recursos para assistência de táxi, que foram testados em tempo real no Aeroporto de Toulouse-Blagnac. A tecnologia fornece à tripulação alertas de áudio em reação a obstáculos, controle de velocidade assistido e orientação para a pista, usando um mapa do aeroporto.

Além desses recursos, a Airbus UpNext está lançando um projeto para preparar a próxima geração de algoritmos baseados em visão computacional para avançar na assistência de pouso e táxi.

Segundo Isabelle Lacaze, chefe do demonstrador DragonFly na Airbus UpNext, esses testes são uma das várias etapas na pesquisa metódica de tecnologias para aprimorar ainda mais as operações e melhorar a segurança.

“Inspirados pela biomimética, os sistemas que estão sendo testados foram projetados para identificar características na paisagem que permitem que uma aeronave “veja” e manobre com segurança de forma autônoma dentro de seus arredores, da mesma forma que as libélulas são conhecidas por terem a capacidade de reconhecer pontos de referência”, explicou Lacaze.

Esses testes foram possíveis por meio da cooperação com as subsidiárias da Airbus e parceiros externos, incluindo Cobham, Collins Aerospace, Honeywell, Onera e Thales.

O DragonFly foi parcialmente financiado pela Autoridade de Aviação Civil Francesa (DGAC) como parte do plano de estímulo francês, que faz parte do Plano Europeu, Next Generation EU e do plano França 2030.

 

Fonte: AeroIn 12/01/2023

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