Tecnologia

Boeing e Rolls-Royce investem em empresa especializada em propulsão hipersônica

A Boeing e a Rolls-Royce investem na Reaction Engines, uma empresa britânica que desenvolve um sistema de propulsão hipersônico que é parte do foguete, parte do motor a jato.

Em um conceito para o motor SABRE, ele se separaria de uma aeronave para lançar um satélite em órbita.

Desde o último vôo do Concorde há 15 anos, muitas empresas aeroespaciais têm tentado manter vivo o sonho de voar mais rápido que o som de uma maneira ou de outra.

Uma dessas empresas, a britânica Reaction Engines, recebeu um incentivo na ultima quinta-feira, quando a Boeing, a Rolls-Royce e a BAE Systems investiram 26,5 milhões de libras (US$ 37,4) em seu motor de avião híbrido que operaria tanto como um super jato e como um foguete.

Um desenho em corte do motor SABRE.

Ainda em desenvolvimento, o motor SABRE podera atingir em altitudes mais baixas uma velocidade máxima de cerca de Mach 5 (geralmente, o vôo hipersônico é de pelo menos cinco vezes a velocidade do som), mas mudaria para um modo de foguete Mach 25 quando chegasse à altitudes mais proximas do espaço.

Definido para testes em terra até 2020, o SABRE (sigla para Synergetic Air-Breathing Rocket Engine) poderia ser usado de várias maneiras, incluindo o fornecimento de aviões hipersônicos de passageiros e veículos espaciais reutilizáveis e o lançamento de satélites em órbita.

Em seu comunicado à imprensa, o braço de investimentos da Boeing, HorizonX, não declarou como poderia usar o SABRE, exceto que espera “alavancar a tecnologia revolucionária para apoiar a busca da Boeing por voos hipersônicos”. A Rolls-Royce, que produz motores a jato subsonic convencionais, além de carros, foi igualmente cautelosa, dizendo que planeja “incorporar essa tecnologia a produtos futuros”.

Fonte: CNET 13/04/2018

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