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Movimentação de passageiros cresce mais de 10% em junho pelo terceiro mês seguido

Mercados doméstico e internacional registram seus melhores resultados para o mês de junho desde 2000

Pelo terceiro mês seguido, o setor de aviação civil registra aumento na movimentação total acima de 10%. Em junho de 2025, foram transportados10,4 milhões de passageiros, um aumento de 11,5% em relação a junho de 2024.

Nos mercados analisados separadamente, houve crescimento semelhante: foram 8,2 milhões de viajantes em voos nacionais (aumento de 11,2% em relação a junho de 2024) e, em voos internacionais, 2,2 milhões (crescimento de 12,8%). Em ambos os setores, se trata dos melhores resultados para o mês de junho desde janeiro de 2000, início da série histórica.

Outro destaque é a movimentação acumulada ao longo do semestre: foram ao todo 61,8 milhões de passageiros transportados nos aeroportos brasileiros entre janeiro e junho de 2025, um aumento de cerca de 10% em relação à movimentação nos primeiros seis meses de 2024. Dos passageiros transportados em 2025, 48 milhões voaram pelo segmento doméstico, enquanto 13,8 milhões fizeram voos internacionais.

Os dados estão disponíveis na atualização do relatório de demanda e oferta da Anac, que traz todos os números da aviação comercial brasileira para fins de consulta.

Outras estatísticas

Os indicadores de demanda e oferta no mês de junho também registraram crescimento. No setor doméstico, a demanda (aferida pela relação de passageiros por quilômetros transportados) cresceu 14,5% em comparação a junho de 2024, enquanto a demanda internacional teve um aumento de 11,6%.

Já a oferta (mensurada em assentos por quilômetros) registrou aumento de 16,9% no mercado doméstico e 12,4% no segmento internacional. Considerando ambos os mercados, a demanda cresceu em 12,8% e a oferta, em 14,2%.

No transporte de carga, foram processadas no total 108,8 mil toneladas de carga (redução de 5,8% em relação a junho de 2024). No mercado doméstico, foram movimentadas 35,1 mil toneladas (12,2% abaixo do registrado em junho de 2024) e, no mercado internacional, 73,6 mil toneladas (queda de 2,4%).

Fonte
ANAC

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