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Infraero quer IPO de unidade que terá Congonhas e Santos Dumont

A estatal que administra aeroportos do Brasil, Infraero, pretende realizar ainda em 2016, dependendo das condições do mercado, uma oferta inicial de ações de uma subsidiária que terá entre os ativos os movimentados terminais de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), afirmou o presidente da companhia, Gustavo do Vale.

A Infraero vai contratar o Banco do Brasil para modelar o IPO (oferta inicial de ações na Bolsa) da subsidiária, disse o executivo.

“Esta é uma empresa holding que vai ter em seus ativos alguns aeroportos, em princípio Congonhas e Santos Dumont. Nós pretendemos abrir o capital dessa empresa o mais rápido possível, de preferência este ano ainda”, disse Vale.

Ele ressaltou, porém, que será o Banco do Brasil quem vai dizer o melhor momento para a realização do IPO.

Em entrevista à agência de notícias Reuters na semana passada, o ministro interino da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho, havia dito que uma eventual abertura de capital da Infarero poderia ocorrer em alguma subsidiária operacional da companhia. 

Vagas na Anac

Em outra frente, o governo federal deve indicar nos próximos dias nomes para as vagas na diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e evitar eventual falta de quórum que possa atrasar novos leilões de aeroportos previstos para este ano, afirmou Ramalho.

“Nós próximos dias deveremos resolver isso (risco de falta de quórum na Anac)”, disse Ramalho. Segundo ele, o cronograma dos leilões está mantido e a previsão é que edital saia entre fim de maio e começo de junho.

O governo quer licitar este ano as concessões dos aeroportos de Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).

Na segunda-feira, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que a eventual falta de quórum de votação na agência reguladora poderia atrasar o processo de concessão.

Hoje, quatro dos cinco postos na diretoria da Anac estão ocupados. Mas no dia 19 de março terminam os mandatos de Guaranys e do diretor Claudio Passos, deixando a agência com apenas duas vagas ocupadas, abaixo do quórum mínimo de três diretores.

Fonte: Reuters (09/03/2016)

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