Mercado

Exportações tem alta de 9,8% no terminal logístico do Recife

Diante de um ano de crise, a valorização do dólar contribuiu para um câmbio favorável em relação às vendas para o exterior. Este foi um dos principais motivos para que o terminal de logística de cargas (Teca) do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (PE) registrasse, em 2016, alta na movimentação de produtos no setor de exportações. De janeiro a dezembro do ano passado, o complexo logístico armazenou 5.254,4 toneladas em itens que seguiram para fora do país. Na comparação com 2015, quando foram movimentadas 4.782 toneladas, o aumento foi de 9,8%. 

Entre os itens mais movimentados destacam-se pescados e frutas, como manga e mamão. Além disso, equipamentos e produtos médico-cirúrgicos; partes e peças automotivas; insumos e produtos eletroeletrônicos também são exportados com frequência pelo Teca. 

Os produtos são enviados para todo o mundo, com a média de três embarques diários, tendo 20 países como os principais destinos: Espanha, Portugal, Alemanha, Inglaterra, Itália, Suíça, Áustria e Holanda; na Europa; Estados Unidos, México e Canadá, na América do Norte; Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Peru, Equador e Bolívia, América do Sul; Cuba e República Dominicana, na América Central; e Japão, Índia e China, na Ásia.

O coordenador de carga internacional do Teca de Recife, Darlan Epifanio Pessoa Leão, declarou que o comprometimento e a qualidade operacional de toda a equipe, além da confiança dos clientes e parceiros, foi de suma importância para o aumento das exportações. “Mesmo diante da realidade econômica do país, acreditamos que podíamos fazer melhor e nos empenhamos para realizar com profissionalismo a missão que nos foi confiada”, ressaltou Darlan.

Com 6.125m² de área para cargas de exportação e importação, o Teca apresenta um depósito de carga restrita, com capacidade diária de até 30 toneladas, e câmara frigorífica com módulos de resfriamento e congelamento. Especificamente para carga nacional, o terminal de cargas conta com dois anexos, com 3.967 m² de área construída. 

O terminal dispõe ainda de modernos sistemas de informatização, que proporcionam agilidade no desembaraço da carga e na movimentação de mercadorias dentro dos armazéns, bem como segurança no processo de armazenagem. Também é possível que o cliente monitore, via internet, o percurso da mercadoria despachada desde o terminal de embarque até o momento da retirada dos volumes no aeroporto de destino.

Fachada frontal do terminal de logística de carga do Aeroporto do Recife.

Fachada frontal do terminal de logística de carga do Aeroporto do Recife.

A Rede logística da Infraero

Além de administrar 59 aeroportos e 72 Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTAs), a Infraero possui em sua estrutura uma Rede de 24 terminais de logística de cargas internacionais espalhados por todo território nacional. Neles são prestados os serviços de armazenagem e capatazia da carga importada, a ser exportada. No caso das cargas nacionais (movimentadas dentro do país), são 49 os aeroportos que contam com a exploração desse negócio, que é realizado diretamente pelas companhias aéreas e pelo operador postal (Correios).

Os complexos logísticos contam com câmaras frigoríficas, instalações para carga viva, áreas especiais para cargas valiosas, material radioativo e demais artigos perigosos. O primeiro Teca da Infraero foi inaugurado em julho de 1974, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba.

Fonte: Infraero 30/01/2017

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo