Tam Executiva recebe certificação internacional
A TAM Aviação Executiva recebeu a certificação da FAA (Federation Aviation Administration), órgão regulador e fiscalizador do setor aéreo dos Estados Unidos, para operar aeronaves norte-americanas em seu Centro de Manutenção, no Aeroporto de Aracati.
Aeroporto de Aracati tem área de 14 mil metros quadrados e capacidade para receber 50 aviões executivos para manutenção
“Poucas empresas no País possuem esse tipo de certificação. Ela é benéfica para o Nordeste, especialmente para o Ceará”, destacou Roberto Fajardo, diretor-técnico da TAM Executiva. A autorização contempla modelos da fabricante Cessna (um total de 25).
A notícia havia sido compartilhada no Facebook de Bismarck Maia, ex-secretário do Turismo do Ceará. “A aprovação é um passo importante para o Centro de Manutenção e para Aracati, pois coloca o município na rota internacional das manutenções de aeronaves Cessna”, afirmou Bismarck.
O Centro de Manutenção entrou em atividade no mês de março. O equipamento, que tem capacidade de receber até 50 aviões executivos para manutenção, conta com uma média de 10 a 15 aeronaves. O executivo afirma ser reflexo da crise que afeta o setor aéreo. A certificação é considera estratégica para atrair aviões dos Estados Unidos. Hoje a unidade conta com área de 14 mil m².
Situação
A homologação do equipamento pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ocorreu dois anos após a data prevista. O hangar de operações para a unidade havia sido entregue pelo ex-governador do Ceará em 2014, Cid Gomes.
A previsão inicial era que Centro geraria 150 empregos diretos, especialmente nas áreas de manutenção, pintura e conservação de aeronaves, jatos e helicópteros. Formaria também mão de obra para operar na oficinas de motores, elétrica e hidráulica.
Contudo, conta apenas com 15 pessoas trabalhando – entre pessoas da própria empresa, funcionários terceirizados e segurança. A base operacional tem a capacidade de atender mercados do Norte-Nordeste, além das Américas Latina e Central para aviões executivos de pequeno e médio portes. “A verdade é que todos começaram a vender seus aviões. O mercado da aviação é assim. É o primeiro que para e o último que reaquece. Mas estamos na contramão, pois conseguimos essa certificação num momento em que a FAA está tirando de outras empresas por falta de segurança”, destaca Fajardo.
Fonte: O Povo 01/07/2016