Aviação agrícola do Mercosul quer melhorar comunicação com a sociedade
A aviação agrícola brasileira, argentina e uruguaia pretende estabelecer uma estratégia de comunicação conjunta para ter uma melhor interlocução com a sociedade. Com a crescente preocupação dos consumidores com o consumo de alimentos seguros, o setor aeroagrícola quer mostrar que o uso de aeronaves na pulverização de agroquímicos nas lavouras é eficiente não só de controlar pragas e doenças, mas também reduzir impactos adversos ao meio ambiente.
O assunto será debatido ao longo desta segunda-feira (9), em Buenos Aires, durante reunião do Comitê Mercosul e Latino-Americano de Aviação Agrícola, com a participação do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), da Federação Argentina de Câmaras Agroaéreas (Fearca) e a Associação Nacional de Empresas Aeroagrícolas Privadas do Uruguai (Anepa). O encontro ocorre na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina.
O Sindag será representado por seu presidente, Thiago Magalhães, que atualmente também coordena o Comitê Mercosul, e pelo seu secretário-executivo Júnior Oliveira, informa nota divulgada pelo sindicato. A agenda do dia começa uma explanação sobre as políticas do ministério em torno do setor aeroagrícola no país e segue com uma apresentação da Rede de Boas Práticas Agrícolas (que envolve o governo argentino e entidades do setor primário).
Em seguida, acrescenta a nota do Sindag, cada uma das três entidades aeroagrícolas apresentará suas ações e projetos, além de dados sobre o setor (cenários, regulação e reguladores) em cada país. Os trabalhos da manhã terminam com um balanço dos desafios de cada entidade. Já a tarde será para construir propostas de comunicação e definição de uma linha de ação comum para as três entidades. A reunião também tratará da articulação política do setor.
Fonte: AGROemDIA 09/09/2019