Comitês publicam notícias sobre risco de fauna
Recentemente a World Birdstrike Association e o Bird Strike Comittee USA publicaram newsletters trazendo informações pertinentes sobre o risco de fauna na aviação mundial.
A associação mundial destacou linhas de ação para integrar o gerenciamento deste risco, como: a criação/fortalecimento de comitês regionais, a veiculação de informações on line e um plano global de ação para envolver tripulantes e controladores de voo de maneira mais intensa na prevenção de acidentes por colisões com fauna.
O comitê americano destacou um pouco da história do envolvimento da Federal Aviation Administration (FAA) no gerenciamento do risco de fauna e do material guia existente no país sobre o assunto, a segurança no uso de pirotécnicos usados na dispersão de fauna e a vegetação nos aeródromos, que representa a base da cadeia alimentar e pode atrair várias espécies de fauna. Também integra esta publicação a análise de lições ‘aprendidas ou não’, pela Força Aérea (USAF), no aniversário de 20 anos do acidente que vitimou 24 militares (Yukla 27).
Segundo o Tenente-Coronel Henrique Rubens Balta de Oliveira, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), as publicações são fundamentais para ‘abrir os olhos’ sobre este risco, sem esquecer das características locais do problema. “Aqui, por exemplo, as aves mais comumente envolvidas em colisões são: o quero-quero, que causa danos leves às aeronaves de passageiros; o caracará, que já causou danos severos a este tipo de avião, e os urubus (ao lado, o de-cabeça-vermelha), que podem causar até mesmo a falha total das turbinas destas aeronaves”, complementa.
O Suboficial Luis Carlos Batista Santos do CENIPA salienta que “apesar destas aves estarem envolvidas na maioria das colisões, o que significa a probabilidade, elas não são as que oferecem maior risco à aviação, que significa severidade”. A última informação é mostrada no ranking de severidade, publicado recentemente.
Fonte/Imagem: CENIPA (18/03/2016)