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IATA: Melhoria nas Classificações de Crédito das Companhias Aéreas, Mas Ainda Abaixo dos Níveis de 2019

Evolução das Classificações de Crédito e Distribuição Percentual das Companhias Aéreas Classificadas

Desde a turbulência financeira causada pela pandemia de covid, a indústria aérea tem mostrado uma recuperação gradual em suas classificações de crédito. Uma análise das classificações de inadimplência de longo prazo por agências renomadas como S&P, Moody’s e Fitch revela que, em uma amostra de cerca de 40 companhias aéreas monitoradas, a proporção de companhias aéreas com classificação de grau de investimento (A a BBB-) aumentou de 25% no final de 2021 para 35% em junho de 2024. Apesar dessa evolução positiva, ainda está abaixo dos 41% registrados no final de 2019. Na extremidade inferior da escala de classificação, o número de companhias aéreas classificadas como altamente especulativas (CCC- a D) diminuiu em comparação com 2021. No entanto, ainda há mais companhias aéreas com essa baixa classificação de crédito do que em 2019.

Durante a pandemia, as companhias aéreas foram obrigadas a assumir mais dívidas, resultando em rebaixamentos de suas classificações de crédito e, consequentemente, em custos de empréstimo mais altos. Esse cenário desafiador foi agravado pelo aumento das taxas de juros desde 2022. Atualmente, além da melhoria nas classificações de crédito, a saúde financeira da indústria também está se recuperando. Avaliações financeiras preliminares para este ano indicam uma redução nos níveis nominais de dívida para ligeiramente acima dos de 2019, com uma relação dívida líquida ajustada/EBITDAR estimada em 3,8x, um pouco melhor que a média de 4x de 2017-2019. Embora o nível reduzido de dívida nominal ainda resulte em altos custos de serviço da dívida devido às taxas de juros significativamente mais altas, essas melhorias graduais nas classificações de crédito refletem a crescente força financeira da indústria.

 

IBA – Instituto Brasileiro de Aviação

Via
Relatório
Fonte
IATA

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