A Boeing informou ontem (14), que entregou 34 aviões durante o mês de outubro, ligeiramente abaixo das 35 registradas um ano antes, enquanto 117 pedidos foram fechados.
Mesmo com os problemas de produção, o 737 MAX foi responsável por mais da metade do volume das entregas da Boeing, com dezoito unidades entregues, à medida que inspeções na fuselagem do jato de corredor único aumentam.
Ainda de acordo com o relatório mensal, foram entregues três 767-300F, três 777-200F, seis 787, além de um 737 Poseidon e três KC-46 baseados no 767.
O ritmo das entregas do MAX foi reduzido desde o último mês de agosto, após a identificação de furos defeituosos na antepara traseira.
O defeito levou a Boeing a reduzir sua meta anual para os jatos de fuselagem estreita de 400 a 450 aviões, para 375 a 400 unidades, e estima que até oitenta 787 Dreamliners serão entregues em 2023.
No acumulado do ano até outubro, foram entregues 298 aviões da família 737 MAX, o que indica que um aumento significativo na produção deve acontecer nos meses de novembro e dezembro. Outros cem jatos de dois corredores foram recebidos pelas companhias aéreas.
A empresa espera produzir por mês 38 unidades do 737 e cinco exemplares do 787, até o final deste ano. A vendas da empresa foram impulsionadas por um pedido líquido de 105 MAX da Southwest Airlines, além de dois 777 cargueiros e dez 787.
A Boeing entregou até outubro 405 aeronaves e recebeu 841 novos pedidos, enquanto a rival Airbus contabilizou 559 jatos entregues e 1.334 encomendas.
Fonte: Aero Magazine 15/11/2023