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Brasil, Colômbia e México batem recordes históricos de movimentação de passageiros

O mercado doméstico viu um aumento de 8,6% de passageiros transportados em fevereiro

Em fevereiro, um total de 38,5 milhões de passageiros se deslocaram de, para e dentro da América Latina e Caribe, um aumento de 13,4% em relação ao mesmo período em 2023. O crescimento foi notado em todos os segmentos: o mercado doméstico viu um aumento de 8,6%, com 19,7 milhões de passageiros transportados. Já o mercado internacional cresceu 19%, totalizando 18,8 milhões de passageiros.

“Fevereiro de 2024 marcou um marco histórico como o melhor fevereiro em movimento de passageiros aéreos para o Brasil, Colômbia e México”, comenta José Ricardo Botelho, CEO da Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA).

A Colômbia registrou um crescimento de 37% no tráfego internacional, transportando 1,7 milhão de passageiros, seguido do Brasil com um aumento de 29%, ultrapassando pela primeira vez a marca de 2 milhões de passageiros transportados em fevereiro, totalizando 2,07 milhões. Em contrapartida, o México se destacou com um aumento de 13%, alcançando 4,9 milhões de passageiros internacionais.

“Em fevereiro, registramos cerca de 306 mil voos, representando um aumento de 9% em relação ao ano anterior. Os voos domésticos aumentaram 3%, chegando a 172.799, enquanto os voos internacionais cresceram 19%, alcançando 133.199”, destaca Botelho.

Enquanto as perspectivas para a aviação na região parecem positivas, o CEO da ALTA questiona por que a indústria não está crescendo ainda mais, dada a alta demanda por voos, e chama a atenção para desafios como infraestrutura inadequada, custos excessivos, combustível elevado e falta de suporte regulatório eficiente.

Na análise do mercado internacional, a Venezuela apresentou um aumento surpreendente de 66% em passageiros internacionais. A República Dominicana teve um aumento de 15%, chegando a 1,6 milhão de passageiros. Finalmente, o tráfego internacional da Argentina subiu 22%, atingindo 1,1 milhão de passageiros e o do Chile cresceu 24%, atingindo 1,07 milhão.

No mercado doméstico, o Brasil teve um crescimento de 3%, com 6,8 milhões de passageiros. A Colômbia registrou um crescimento de 6%, transportando 2,45 milhões de passageiros. Por outro lado, o México registrou uma queda de 1% no tráfego de passageiros, com um total de 4,4 milhões. No entanto, Argentina e Chile mostraram um crescimento de 4% e 21% respectivamente em passageiros domésticos.

A perspectiva é de um potencial considerável para a aviação na região, com a continuação do crescimento em ambos os mercados, doméstico e internacional. O setor espera que a superação dos desafios possa proporcionar uma ainda maior expansão na indústria da aviação.

Informações da Alta

Fonte
AeroIn

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