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Aviação comercial brasileira contribuiu com R$ 81 bilhões para o PIB em 2023

O número representa um aumento de 3,8% em relação a 2022

A aviação comercial brasileira contribuiu, em 2023, com R$ 81 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. O número representa um aumento de 3,8% em relação a 2022, quando o setor somou R$ 78 bilhões de contribuição para o PIB brasileiro. É o que revela o novo Panorama da Aviação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR). Em formato 100% digital e com dados inéditos sobre o setor aéreo, o Panorama foi oficialmente lançado nesta quinta-feira (26) na ABAV Expo 2024, a maior feira de turismo da América Latina, realizada entre 26 e 28 de setembro, em Brasília.

O cálculo do PIB considera a soma de bens e serviços da aviação comercial nacional. Em 2023, o setor aéreo também foi responsável por dinamizar R$ 34,7 bilhões em salários e R$ 25,4 bilhões em tributos arrecadados. O montante de salários em 2022 foi de R$ 34,2 bilhões, enquanto o valor coletado em tributos foi de R$ 21,3 bilhões.

Com base nos dados disponibilizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a publicação da ABEAR revela ainda que a aviação comercial possuía 52.214 empregos formais em 2023, um aumento de 7,69% em relação a 2022, quando o número de vagas somava 48.485.

Uma novidade do novo Panorama ABEAR é o acesso a dados estaduais nos indicadores de PIB, empregos, salários e tributos pagos. A partir desses indicadores é possível constatar, por exemplo, que o número de empregos do setor aéreo em Alagoas, Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal está acima da média nacional de 1% do total de postos de trabalho, considerando a soma de 990 mil empregos diretos, indiretos, induzidos e catalisados pelo setor em todo o país em 2023. Em São Paulo, o setor aéreo representa 1,61% do total de empregos do estado, ultrapassando a marca de 300 mil ocupações.

Novo Panorama

Antes publicado anualmente em formato impresso e PDF, o novo Panorama passa a ser atualizado periodicamente, incluindo o que há de mais novo em matéria de dados. No lançamento, a plataforma já conta com números disponibilizados para alguns indicadores até junho de 2024.

“Desde as primeiras publicações, o Panorama se tornou uma referência sobre a aviação comercial brasileira, contribuindo para a compreensão do cenário e dos desafios do setor que gera emprego, renda, bem-estar social, negócios e riquezas, e é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país”, afirma a presidente da ABEAR, Jurema Monteiro.

O novo Panorama traz uma consulta interativa que mostra, desde 2012, a variação do câmbio, do preço do querosene de aviação (QAV), do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e da tarifa média do bilhete aéreo. Os dados apontam, por exemplo, que, de janeiro de 2018 a junho de 2024, o câmbio teve uma variação de 67,9% e o QAV, 48,5%. Diferentemente desses indicadores, a tarifa média real aumentou 11% no período, o que reflete os esforços das companhias aéreas em não repassar a pressão dos custos para os consumidores. Atualmente, o patamar de assentos ofertados pelas companhias aéreas já é 5,9% superior ao observado no primeiro semestre de 2019. Cabe destacar ainda que cerca de 60% das despesas das empresas aéreas são dolarizadas, e o QAV impacta aproximadamente 40% dos custos do setor.

Fonte
Aeroflap

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