O Departamento de Transporte dos Estados Unidos aprovou, na última terça-feira (17), a fusão da Alaska Airlines com a Hawaiian Airlines, anunciada em dezembro de 2023 e avaliada em cerca de R$ 10,5 bilhões.
A procedimento deve ser concluído nas próximas semanas. Durante este período, as duas empresas seguirão operando de forma independente, até que um único Certificado Operacional (AOC) seja emitido pela agência federal de aviação norte-americana (FAA). Segundo ambas as companhias, o acordo busca aumentar a concorrência no setor e oferecer mais opções de voos aos consumidores.
A fusão pode gerar sinergias significativas. A integração das redes de voos permitirá oferecer mais rotas diretas para destinos populares, tanto domésticos quanto internacionais. Além disso, a fusão possibilitará a otimização de recursos e redução de custos operacionais, com benefícios diretos aos consumidores.
A inclusão da Hawaiian Airlines no Alaska Air Group também oferece uma oportunidade de expansão para a companhia havaiana, permitindo acesso a uma rede maior e a um público mais diversificado, o que pode resultar em aumento de receita e lucratividade.
A Hawaiian Airlines vinha passando por dificuldades financeiras agravadas pelo recall de motores do Airbus A321neo, pela alta do preço do combustível de aviação e incêndios florestais na ilha de Maui no segundo semestre de 2023.