Localizado no centro financeiro do Brasil, o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, retomou o protagonismo na aviação comercial brasileira, quatro anos depois da diminuição por viagens aéreas de negócios, decorrente do agravamento da crise sanitária.
Com grande demanda corporativa, o aeroporto central da capital paulista concentra as rotas mais movimentadas do país. Entre elas estão a ponte aérea Rio-São Paulo, e os voos para Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte.
Entre janeiro a agosto de 2023, Congonhas movimentou 14.330.829 passageiros, alta de 26% na comparação anual, e 4% a menos que o fluxo registrado em 2019, quando 14.924.749 pessoas foram transportadas.
Apenas no último mês de agosto, foram processados 2.021.754 embarques e desembarques, superando em 6% os patamares registrados quatro anos atrás, antes da crise sanitária.
O número de pousos e decolagens nos oito primeiros meses do ano, totalizou 153.549 aeronaves, ou média de 634 voos diários. O trafégo aéreo é 8% maior quando comparado ao mesmo período de 2019.
Diante da retomada das viagens de negócios, além do retorno e a adição de mais voos, Congonhas deve fechar o ano de 2023 com movimento igual ou levemente inferior ao registrado em 2019, quando 22.681.392 pessoas foram transportadas em 217.254 voos.
Congonhas é o segundo maior terminal aéreo do país, em termos de passageiros e aeronaves, sendo superado apenas pelo aeroporto internacional de Guarulhos, na grande São Paulo.
Concedido para a empresa espanhola Aena pelo período de 30 anos, o aeroporto paulistano receberá investimentos de cerca de R$ 3,3 bilhões. Ainda em processo de transição, a expectativa é que a nova administradora assuma o equipamento ainda este ano.
Fonte: Aero Magazine 14/09/2023