A Venezuela enfrenta uma queda de 54% na conectividade aérea internacional, desde a suspensão de voos comerciais com Panamá, República Dominicana e Peru, que romperam ou tiveram relações diplomáticas cortadas com o governo de Nicolás Maduro.
A medida, em vigor desde 31 de julho, resultou na redução para 83 voos semanais, impactando o fluxo de passageiros e a economia do país. Antes da suspensão, a Venezuela operava 181 voos semanais, com 15.000 assentos disponíveis.
A Associação de Linhas Aéreas Venezuelanas (ALAV) informou que a redução afeta o turismo e a recuperação econômica após a pandemia de covid-19. A ALAV destacou que “essa redução prejudica o turismo e a recuperação econômica pós-pandemia”. Desde 2013, a conectividade aérea na Venezuela vem apresentando diminuição.
A suspensão de voos ocorreu após acusações de interferência de governos estrangeiros nas eleições presidenciais de julho, em que Nicolás Maduro foi reeleito. Houve também a expulsão de diplomatas de diversos países, o que deixou a Venezuela mais isolada.
As conexões aéreas com destinos internacionais importantes, especialmente para os Estados Unidos e outros países da América do Sul, foram interrompidas devido à suspensão. O governo da Venezuela discute novas restrições, incluindo o possível fim das ligações aéreas com a Espanha.