O crescimento do tráfego aéreo é impulsionado pela região da Ásia, com a China se recuperando após suspender as restrições da covid. No entanto, é a Ásia Central que apresenta o desempenho mais destacado na região. No primeiro semestre de 2024, o Tajiquistão e o Uzbequistão viram a demanda de passageiros e a oferta de assentos aumentarem em mais de 80% em comparação com 2019, impulsionados tanto pelos mercados domésticos quanto internacionais. Todos os países desta sub-região, exceto o Turcomenistão, introduziram mais voos diretos em 2023 em comparação com 2019.
Os níveis de passageiros e a disponibilidade de assentos no Nordeste Asiático no 1º semestre de 2024 superaram os de 2019 em 2% e 4%, respectivamente. A China liderou com um aumento de 11% na disponibilidade de assentos e um aumento de 5% no volume de passageiros, impulsionada pela demanda doméstica, enquanto o segmento internacional está gradualmente se recuperando.
Os níveis no Sudeste Asiático permanecem ligeiramente abaixo dos números de 2019 e o desempenho varia por país. Vietnã e Singapura se beneficiam de uma forte demanda por voos internacionais, enquanto as Filipinas veem uma atividade doméstica vibrante. Por outro lado, os países do Sul da Ásia superaram em sua maioria os volumes de 2019, com Nepal e Bangladesh liderando em termos de crescimento. A Índia adicionou quase cinco vezes o número absoluto de passageiros acumulados no mesmo período por Nepal e Bangladesh, impulsionada por seu mercado doméstico. Sri Lanka, Butão e Afeganistão continuam a crescer, mas permanecem abaixo do nível de 2019.
O desempenho estelar da aviação na Ásia Central está parcialmente ligado às restrições de sobrevoo devido à guerra na Ucrânia, com mais rotas da Europa para o Sudeste Asiático e o Oriente Médio passando pelos países desta sub-região. Dado o clima geopolítico ainda tenso, espera-se que o mercado da Ásia Central continue a superar os demais no futuro.
IBA – Instituto Brasileiro de Aviação
