Somente no ano de 2023, a aviação geral registrou um total de 936.732 movimentos aéreos, entre pousos e decolagens, com uma média de crescimento de 6,9% no ano. Esse desempenho positivo foi correspondente aos movimentos de aeronaves de asas fixa e rotativa, que se mantiveram acima dos níveis dos meses de 2019.
Esses dados fazem parte do Relatório Comparativo de Tráfego Aéreo do Centro de Gerenciamento da Navegação Aéreo (CGNA), unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
“O relatório comparativo é uma ferramenta essencial para o SISCEAB, pois permite monitorar continuamente a aviação, ter informações detalhadas, além de fortalecer nossa capacidade de previsão e prognóstico, garantindo a segurança e a eficiência de nossas operações aéreas”, ressaltou o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha.
O documento aponta que dezembro foi um mês de destaque para os movimentos de aeronave de asa fixa, apresentando um crescimento de 19% em relação a 2019. Este aumento foi impulsionado principalmente pelos movimentos registrados nos aeroportos da Pampulha (SBBH), Campo de Marte (SBMT), Congonhas (SBSP) e Jundiaí (SBJD), totalizando respectivamente 3.556, 3.132, 2.801 e 2.443 movimentos.
Os resultados são gerados através do monitoramento constante das intenções de voo e das projeções de demandas, que incluem aspectos como a sazonalidade e a realização de eventos especiais.
Em 2023, em relação aos movimentos de asa rotativa, os aeroportos de Jacarepaguá (SBJR), Macaé (SBME), Cabo Frio (SBCB), Vitória (SBVT) e o heliponto Farol de São Tomé (SBFS) tiveram destaque, principalmente, devido à intensa atividade nas bacias petrolíferas da região, impulsionando significativamente a demanda por transporte aéreo de asa rotativa nessas localidades.
O levantamento traz ainda uma projeção para aviação geral, no ano de 2024, com um crescimento de 3,9% em comparação com o ano anterior, aumentando as expectativas para este setor.
Outras informações podem ser conferidas na versão completa do Relatório Comparativo de Tráfego Aéreo.
Informações do DECEA