Barco voador para a Amazônia está próximo de se tornar real

Na constante busca pela integração dos povos da bacia amazônica, a Aeroriver, criada em 2021 e que é uma startup incubada no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), estuda um projeto de desenvolvimento para um aerobarco.

O chamado Volitan, é capaz de voar sobre os rios e chegar ao destino em um terço do tempo das lanchas mais velozes no mercado e promete oferecer um meio de transporte mais ágil e que se adeque às características da região amazônica.

O barco voador mede 18 metros de comprimento e promete percorrer uma distância de até 450 quilômetros sem reabastecer, operando a uma altura entre 5 e 10 metros da água, com velocidade de 81 nós (150 km/h) e terá capacidade para transportar dez passageiros ou uma tonelada de carga.

A projeção é que o Volitan se torne o primeiro veículo de efeito solo adaptado para a região amazônica e a empresa promete emitir menos CO2 do que embarcações e aeronaves tradicionais.

Atualmente, a o aerobarco passa por ensaios dinâmicos com um protótipo em escala 1:6. O objetivo é entender a dinâmica do veículo e realizar eventuais mudanças em sua geometria para otimizar a performance de voo.

“Em paralelo, estamos em fase avançada do protótipo em escala real, que estará pronto para testes e certificação no fim de 2024. Pretendemos iniciar a comercialização já em 2025”, diz o engenheiro aeronáutico e um dos sócios da startup Lucas Guimarães.