O governo português anunciou planos para privatizar mais de 51% da TAP Air Portugal, sinalizando uma grande mudança. Companhias aéreas europeias renomadas, como Air France-KLM, Lufthansa e IAG (British Airways e Iberia), demonstraram interesse na empresa.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, anunciou esses planos após uma reunião do gabinete. A estratégia inclui oferecer até 5% das ações da TAP aos seus colaboradores. A expectativa é concluir o negócio até o início de 2024, mas a receita estimada ainda não foi divulgada.
A TAP desempenha um papel crucial na expansão estratégica de Portugal, conectando o país com sua diáspora global e oferecendo rotas extensas para o Brasil, bem como conexões para a Madeira e os Açores.
A trajetória da TAP não tem sido tranquila, enfrentando desafios durante a pandemia de Covid-19. Em 2020, o governo português renacionalizou a empresa, injetando US$ 3,37 bilhões e implementando um plano de reestruturação.
A história de Portugal com a propriedade da TAP inclui uma tentativa de privatização em 2015, vendendo 61% para a Atlantic Gateway. No entanto, houve uma reversão parcial dessa decisão devido a uma mudança na dinâmica do governo.
Esse movimento de privatização reflete a evolução da abordagem de Portugal na gestão de ativos estratégicos. Visa aumentar a competitividade e eficiência da TAP no mercado internacional da aviação.
A privatização da TAP representa o compromisso de Portugal em melhorar a posição global do setor de aviação do país. Esse movimento pode ter um impacto significativo nas decisões da indústria aeronáutica global, demonstrando o equilíbrio entre estratégias de mercado e interesses nacionais.