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Nova empresa de táxi-aéreo investe R$ 10 milhões no Campo de Marte

Grupo que operava aeronaves próprias aposta no reaquecimento do mercado e passa a disponibilizar serviços inéditos no aeroporto, além de ampliar sua frota.

No momento em que a aviação de negócios brasileira dá os primeiros sinais sólidos de reaquecimento, o Campo de Marte volta a despertar interesse. Com um aporte de R$ 10 milhões, a Sales Serviços Aéreos, braço do Grupo Sales, que atua na área de produtos descartáveis de higiene e limpeza em São Paulo, adquiriu, reformou e vai colocar em operação um hangar de 8 mil metros quadrados no principal aeroporto de aviação leve da capital paulista. Trata-se de uma área duas vezes maior do que o do antigo hangar.

O objetivo dos novos donos é diversificar a atuação de negócios. O hangar vai disponibilizar serviços como hospedagem para pilotos com academia, lavanderia, lounge VIP, sala de reuniões, restaurante, cafeteria, hangaragem de aviões e helicópteros, estacionamento privativo, transporte executivo e manutenção de máquinas, muitos considerados inéditos no Campo de Marte. Além disso, a Sales também prestará serviços de hangaragem e FBO.

“Acreditamos na retomada do crescimento do nosso mercado que é tido como termômetro da economia”, diz Luciana Sposito, CEO da Sales Serviços Aéreos. A companhia espera crescer 30% este ano e recentemente realizou a aquisição de mais um King Air, passando a ter a maior frota de King Air entre as empresas de táxi-aéreo, com quatro aeronaves da marca. 

“O Campo de Marte na capital paulista é o quinto maior aeroporto do Brasil em movimento, estratégico para negócios, é o único dedicado à aviação geral na cidade. Com fluxo médio de 70 mil pousos e decolagens, a projeção é de chegar a 80 mil neste ano que só no primeiro quadrimestre cresceu 18% em relação ao mesmo período de 2017”. Para ela, o grande entrave ainda é a falta de navegação por instrumentos, deixando os operadores a mercê da meteorologia, já que o aeroporto é fechado constantemente, mas tem esperança de isso ser solucionado pela Infraero. 

 Fonte: Aeromagazine 21/06/2018

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