Área de Controle Terminal de Manaus é redimensionada
No último dia 16, uma das principais áreas de controle terminal (TMA) do Norte do país foi completamente redimensionada e otimizada. A nova TMA Manaus foi modernizada e agora endossa, dentre outros recursos, os procedimentos de navegação aérea afinados à Navegação Baseada em Performance (PBN – Performance Based Navigation), conceito que viabiliza o voo de aeronaves orientado por satélites. A implementação valida o que foi acordado na declaração de Bogotá, ocasião em que o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) comprometeu-se à implementação o conceito na região, inicialmente por meio das chamadas subidas e descidas contínuas (CCO/CDO).
Sob esta perspectiva, a reestruturação da Terminal Manaus é mais uma etapa do Programa SIRIUS em nível nacional, que agora chega à fase final de implantação. Manaus a primeira cidade do Norte Brasileiro a fazer uso desta funcionalidade.
A área da Terminal Manaus foi estruturada, operacional e tecnicamente, para atender ao tráfego da região, mas percebeu-se a necessidade de redimensionar o espaço aéreo, incluindo a otimização de rotas e procedimentos para melhor atender à comunidade aeronáutica.
Como consequência foram elaboradas as chegadas e as saídas RNAV (GNSS – Global Navigation Satellite System), usando os conceitos CCO/CDO, para proporcionar a redução no consumo de combustível, a diminuição na emissão de ruídos e de CO2 na atmosfera, uma vez que as trajetórias foram otimizadas, reduzindo o número total de milhas voadas (somando todas as rotas afetadas).
A utilização destes modernos conceitos pretende ainda diminuir a carga de trabalho do controlador de tráfego aéreo, melhorar a eficiência de utilização do espaço aéreo e dar mais fluidez à evolução do tráfego na Área de Controle Terminal de Manaus. As aeronaves já equipadas poderão utilizar trajetórias ótimas de voo.
Considerando esse princípio, o DECEA recomenda a obtenção de aprovação RNAV 1 e/ou RNP 1 a fim de que a maioria dos aeronavegantes façam uso do benefício de utilização das novas trajetórias RNAV.
Fonte: DECEA 22/08/2017