Gol prevê margem operacional de 1,5% a 2% no segundo trimestre
A Gol, maior companhia aérea brasileira, informou nesta quarta-feira que a margem de lucro antes de juros e impostos (margem Ebit) será positiva, entre 1,5% e 2%, excluindo eventos não recorrentes, no balanço a ser reportado referente ao segundo trimestre deste ano. No mesmo período de 2016, esse indicador ficou negativo em 7,2%, também excluindo os itens não recorrentes.
Para a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e depreciação (margem Ebtida), a Gol prevê reportar no balanço do segundo trimestre deste ano uma margem positiva, de 6,5% a 7%, ante um indicador 1,9% negativo um ano antes.
A Gol espera divulgar no segundo trimestre deste ano um crescimento para a receita unitária de passageiros (Prask, na sigla em Inglês) de 7,5% a 8% ante os dados registrados em igual período de 2016. Já a receita unitária (Rask) vai aumentar de 8,5% a 9% nesse período de comparação. O resultado do segundo trimestre deve ser divulgado em 9 de agosto.
As receitas auxiliares da Gol — que inclui por exemplo o transporte de cargas, a venda de assentos especiais, de alimentos e bebidas a bordo, além de remarcação de bilhetes — representarão de 14,5% a 15% da receita total da companhia entre abril e junho deste ano. Em igual período de 2016, essa linha de balanço representou 14,3% do faturamento líquido.
Para o custo unitário excluindo combustíveis (Cask ex-comb), a Gol prevê uma redução de 4% no balanço do segundo trimestre deste ano quando comparados os dados com igual período de 2016.
A Gol informou ainda que reduziu a dívida total, incluindo arrendamento financeiros e operacionais, em aproximadamente R$ 100 milhões no segundo trimestre, totalizando mais de R$ 4,8 bilhões em redução de dívida nos últimos 18 meses.
O arrendamento de aeronaves vai custar à companhia aérea R$ 240 milhões menos no trimestre findo em junho deste ano ante igual período de 2016.
No segundo trimestre de 2016, a Gol reportou lucro líquido de R$ 252,5 milhões em resultado atribuído aos acionistas controladores. A receita da companhia naquele balanço foi de R$ 2,1 bilhões.
Fonte: Valor Econômico 05/07/2017