Terminal de cargas de São José dos Campos registra crescimento de 22,9% em movimento de cargas de importação
Em 2016, o terminal de logística de carga (Teca) do Aeroporto de São José dos Campos/Prof. Urbano Ernesto Stumpf (SP) registrou aumento de 22,9% na movimentação de volumes de importação em relação a 2015 – 529 toneladas em 2016 contra 431 em 2015. Os dois últimos meses do ano também registraram resultados positivos em movimentação geral: dezembro de 2016 registrou 118,3 toneladas de carga processadas, contra 9 toneladas movimentadas em dezembro de 2015 – um aumento de cerca de 1.214%. Já em novembro, foram movimentadas 91 toneladas contra 86 em novembro de 2015, um crescimento de 6,7%.
Os resultados são uma sinalização positiva para o terminal paulista, que implantou em outubro de 2016 o programa Vale FLEX, iniciativa de incentivos para importadores e exportadores do Vale do Paraíba que decidirem fazer o desembaraço aduaneiro de suas cargas no complexo logístico joseense. A ação enfatiza o crescimento da movimentação de cargas no terminal e a racionalização do processo logístico na região, com estímulos indiretos à economia por meio de transporte e desembaraço mais ágeis e com menor custo.
O programa tem três modalidades possíveis de incentivo: o Vale FLEX, que consiste num desconto bruto de 40% na tarifa de armazenagem, aplicável a todos os usuários do Teca, sem necessidade de adesão; o Vale FLEX Frete Zero, em que a Infraero desconta da tarifa o valor do frete da carga desembaraçada e a armazenagem no recinto de origem, aplicando um desconto especial de 10% sobre o valor final, requerendo por parte do usuário apenas o preenchimento de um formulário de adesão à modalidade e a entrega da Declaração de Importação (DI), do Documento de Arrecadação de Importação (DAI) pago na origem e do comprovante de Conhecimento Rodoviário Eletrônico antes da tarifação da carga; e o Vale FLEX Prime, que consiste no conjunto de facilidades e descontos individualizados oferecidos pela Infraero após o acordo e assinatura do Termo de Acordo para Fidelização.
Desde a implantação do programa, já aderiram 3 empresas para a modalidade de desconto do Vale FLEX Frete Zero, e elas já utilizam o Teca de São José para nacionalizar suas cargas. Outras empresas optaram pelo desconto automático de 40% do Vale Flex e também estão migrando suas operações para o complexo joseense. Outras empresas estão em negociações avançadas para a adoção do Vale FLEX Prime.
Imagem do pátio de estacionamento do terminal de carga do Aeroporto de São José dos Campos, dando para a vista de edificações do complexo logístico.
Características e potencial do Teca de São José
O terminal de logística de carga do aeroporto joseense atualmente atende principalmente os setores aeronáutico, farmacêutico, petroquímico, automobilístico, de telecomunicações e de informática em seu processamento de cargas. Além disso, o Teca trabalha com a nacionalização de cargas oriundas de outros terminais e modais logísticos, vocação que está sendo expandida com o programa Vale FLEX.
O terminal tem área total de 6.107 m². Sua área de recebimento é de 731 m², com armazéns de 525 m² para cargas de importação de 525 m² e 223 m² para exportação. Além disso, o complexo conta com câmara frigorificada com capacidade de armazenamento de 12,6 m³. No total, a capacidade máxima de armazenamento do complexo, incluindo armazéns de exportação e importação, é de 195,6 t.
Para a movimentação dos volumes, o complexo conta com equipamentos como tratores rebocadores, empilhadeiras com capacidade de manusear até 10 t de carga e empilhadeiras patoladas com 1,6 t de capacidade, paleteiras elétricas, niveladoras de doca manuais e hidráulica, plataforma hidráulica de fosso e dollies, resultando em uma estrutura versátil, capaz de operar cargas de naturezas variadas.
Fonte: Infraero 22/01/2017