Indústria

Boeing diz que tem disponibilidade para desenvolver o 737 MAX 10

Para quebrar a expectativa de todos da aviação e se auto afirmar no mercado mundial, a Boeing relatou que tem capacidade para produzir uma versão alongada do 737 MAX, com finalidade de concorrer com o Airbus A321neo, mas além disso a Boeing pensou em um horizonte para 2024 e afirmou que um novo projeto deve ser apresentado nos próximos anos, uma aeronave projetada totalmente do zero.

Toda essa afirmação foi feita pelo presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, em uma conferência. De acordo com ele, isso só seria possível se os gastos de capital da Boeing fossem reduzidos a partir desse ano, ainda em 2016 esse valor gasto para o desenvolvimento de produtos deve atingir o pico de US$ 4,8 bilhões.

Muilenburg também conta com um alívio nas despesas de desenvolvimento do 737 MAX, 787-10 e o 777X, essas três famílias de aeronaves têm previsão de serem certificadas até 2020, e dessa forma a Boeing poderia desenvolver o 737 MAX 10 entre 2019 e 2020, sem prejudicar o financeiro da empresa.

O programa para desenvolver um Boeing 737 do zero seria viável apenas quando o 777X estiver em serviço, e o Boeing 787 estiver com sua família completa em operação. Muilenburg afirmou que 2024 ou 2025 seria um bom ano para ter uma nova versão do 737 em serviço.

Apesar disso a Boeing ainda está avaliando como fará a expansão do 737 MAX a partir do atual 737 MAX 9, até o momento todos sabem que a nova aeronave precisará de motores Leap-1 com maior potência, que já existe no A321neo porém com tamanho maior, por causa desse detalhe a Boeing precisa modificar o trem de pouso. A fuselagem esticada também é outro ponto de dúvida da fabricante americana.

O novo desenvolvimento da Boeing prevê atingir um range que vai de 180 a 240 passageiros, com alcance maior do que 8500 km e mesmo gasto de combustível de um Boeing 737 MAX 8. Apesar do corredor único, a nova aeronave teria a mesma carga útil e confiabilidade de um 767-200.

A Boeing já realizou uma alteração no 737 MAX 7, o menor membro dessa família de aeronaves, com finalidade de atender aos requisitos das companhias aéreas low-cost (especificamente a Southwest). As alterações de projeto acrescentam mais duas fileiras de assentos, que resulta em 12 assentos a mais para a capacidade atual de 149.

Fonte: Aeroflap, com informações de Flightglobal 16/09/2016

 

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