Demanda doméstica da aviação civil brasileira volta a cair
A demanda doméstica da aviação civil brasileira caiu, em setembro, pelo segundo mês consecutivo. A redução foi de 0,5%, em relação ao mesmo período de 2014. O índice é medido a partir da quantidade de passageiros pagantes transportados por quilômetro. A oferta, que contabiliza a quantidade de assentos disponíveis por quilômetro percorrido, baixou 1,7% no período. Os números foram divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nessa quinta-feira (29).
Em agosto foi registrada a primeira retração após 22 meses consecutivos de alta. A baixa foi de 0,4%.
Em torno de 7,7 milhões de passageiros foram transportados de avião dentro do Brasil em setembro. Isso representa 1,5% menos que em setembro do ano passado.
Entre as maiores empresas, a Avianca teve a maior expansão na demanda, de 14%. A Azul cresceu 2%. Gol e Tam, que detém a maior parcela do mercado, registraram retração de 3,3% e de 3,5%, respectivamente.
Ainda em setembro, Avianca e Azul aumentaram a oferta doméstica em 7,5% e 3,4%, respectivamente. As outras duas reduziram: a Gol em 2,7% e a Tam em 6%. Com isso, a Avianca ampliou sua participação no mercado, de 9% para 10,4%, na comparação de setembro de 2015 com setembro de 2014. Já a Azul registrou variação positiva de 2,5% no período, atingindo 17,5%.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras em setembro de 2015 foi de 79,5%, o que representa aumento de 1,2% em relação a 2014.
Mercado Internacional
Diferentemente do mercado doméstico, a demanda no transporte aéreo internacional cresceu 14,2% em setembro. Foi 19º mês consecutivo de expansão. A oferta teve o 14º avanço seguido. O incremento foi de 14,9%.
A Tam, que detém a maior parte do mercado internacional de passageiros entre as empresas brasileiras (79,8%), registrou alta de 6,6% na demanda. A Gol, que está em segundo lugar (13,1%), expandiu 2,8%.
O número de passageiros transportados pelas aéreas do Brasil nas rotas internacionais atingiu 631,8 mil, com aumento de 16,1% em comparação com setembro de 2014.
Fonte: agência CNT (31/10/2015)
Imagem: Marcelo Camargo/ Agência Brasil