Indústria

SAA recebe ajuda do governo e passará por mudanças

O governo sul-africano concordou em conceder uma “garantia estendida” à South African Airways (SAA), na tentativa de manter a vida útil da empresa, porém insiste em reformas importantes na transportadora, incluindo a procura de um novo parceiro de capital estratégico.

A companhia aérea disse em 2015 que era “tecnicamente inadimplente” e sobreviveu à base de empréstimos garantidos pelo Estado. No entanto, ela declarou que precisava de mais apoio do governo para permitir a finalização de suas contas financeiras.

Recentemente o ministro das Finanças, Pravin Gordhan, concedeu à SAA cerca de US$ 350 milhões em empréstimos adicionais, o que permitiu que a empresa aérea estatal continue funcionando.

Vale ressaltar que a companhia tem estado em um momento difícil durante vários anos e sofreu com as mudanças constantes de CEOs, com vários diretores executivos e outras figuras da alta administração que renunciaram ou foram suspensos por motivos disciplinares não especificados.

A decisão de apoiar a empresa foi aprovada em 31 de agosto, e em sua primeira reunião com os membros do governo, Gordhan disse que a companhia aérea não terá um modelo de negócios comum. De acordo com o ministro, o foco principal será a sustentabilidade financeira – oferecendo também uma melhoria na gestão corporativa.

CONDIÇÕES

Ele acrescentou que o novo mecanismo de garantia de empréstimo só foi aprovado a partir do estabelecimento de algumas condições, incluindo a implementação de uma grande redução de custos em áreas como combustível, propriedade de aeronaves, trabalho, aquisição e MRO (Manutenção, Reparos e Operações).

Expressivamente, o ministro ainda disse que as operações aéreas tiveram de ser reduzidas para se concentrar apenas em rotas rentáveis. O que implica fechamento de setores que haviam sido deficitários por mais de um ano.

O conselho também irá considerar uma possível fusão da SAA com a South African Express, disse ele, bem como a eventual introdução de um parceiro de capital estratégico, enquanto o financiamento precisa ser protegido para atender às exigências de liquidez da empresa.

Fonte: Panrotas 14/09/2016  

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