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Preço de bilhete aéreo deve seguir caindo em 2017

Muitos podem não acreditar, mas globalmente, as passagens aéreas vivem um momento de queda nos preços e aumento da oferta. Foi isso que aconteceu no ano passado e deve seguir ocorrendo, segundo estudos feitos pela consultoria Airlines Reporting Corporation (ARC) e pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e divulgados pelo jornal Valor Econômico.

A ARC compilou dados de 1,5 bilhão emitidos em 240 países no último ano, e constatou que o preço médio chegou ao menor nível desde 2013. Número que a Iata corrobora, mostrando que a média das tarifas em todo o mundo foi de US$ 351 em 2016, 7% a menos que no ano anterior e 63% abaixo do nível de 1995.

Somente na América do Norte, as passagens caíram em média 6% nas viagens só de ida e 5% nas de ida e volta de acordo com a ARC, que fez a comparação em dólar. Na América Latina, a redução foi menor, de 3% e 4,5%, respectivamente, mas a queda nos preços se intensifica quando são analisados os voos transcontinentais. As passagens para o sudeste da Ásia, por exemplo, caíram 31% em valores. Para os Estados Unidos, houve queda de 5% na média.

COMBUSTÍVEL E CÂMBIO

Isso ocorre, segundo a Iata, por fatores que vão desde a menor cotação média do petróleo até o câmbio internacional. Enquanto o barril mais barato diminui os custos das companhias aéreas, o dólar mais forte frente as moedas latino-americanas, europeias e asiáticas levou as empresas a fazerem maiores descontos para os passageiros, para não perdê-los de vez.

Segundo a associação, o petróleo deverá voltar a subir neste ano e tirar um pouco da força dessa retração dos preços. Mas, ainda assim, seguirá a níveis baixos o suficiente para incentivar o aumento na oferta de assentos em todo o mundo.

Fonte: Panrotas 03/01/2017

 

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