Infraestrutura

Infraero vai refazer serviço de ranhuras na pista do aeroporto de Belém

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) abriu licitação para contratar serviços de ranhuras no pavimento das pistas de pouso e decolagem do aeroporto Val-de-Cans de Belém, no Pará. O valor estimado da obra é superior a R$ 3 milhões. Quando chove, a pista é considerada perigosa por muitos pilotos. Segundo Mateus Ghisleni, diretor de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), há “vários reportes de que a pista encontrava-se escorregadia quando molhada”. Ghisleni diz que, em 8 de junho de 2014, dois meses após ter sido concluída a última manutenção das ranhuras, uma aeronave da TAP saiu da pista durante o procedimento de alinhamento para a decolagem, por ter escorregado sobre a pista.

Em maio de 2016, a TAP finalizou relatório a respeito do incidente com recomendações à Infraero. O documento informa que a pista “fica facilmente contaminada com água acumulada em caso de chuvas fortes ou continuadas”.

Empresas como a Gol e a TAM proibiram a operação de suas aeronaves nessas condições, de acordo com a SNA. Em setembro de 2016, foi emitido um aviso pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado à Aeronáutica, de que estariam “proibidas as operações de aeronaves na pista 06/24 em caso de pista contaminada ou decorrência de chuva moderada ou forte”.

Fonte: Época 20/02/2017

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