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Fabricante apresenta aumento no número de entregas

A Boeing entregou 61 aeronaves da família 737 em setembro, inesperadamente aumentando os fracos números anteriores de agosto e sugerindo que os problemas de fabricação por atrasos de fornecedores podem estar diminuindo.

A notícia rapidamente colocou as ações da Boeing de volta ao território positivo na bolsa de valores norte-americana, em um dia em que as ações da indústria estavam sendo prejudicadas pelas preocupações com o comércio e o crescimento da China.

A produção da Boeing foi atingida por atrasos em fornecedores como a fabricante de fuselagens Spirit AeroSystems e a joint venture GE CFM International, que fabrica motores para o 737, resultando em entregas de apenas 29 aviões em julho.

O salto para 48 aviões em agosto ofereceu esperança de que a empresa ainda possa cumprir sua meta de entregar, em 2018, 50 aviões a mais do que o recorde de 763 do ano passado.

O diretor-presidente Dennis Muilenburg disse no mês passado que as entregas de setembro seriam tão boas quanto em agosto, mas não que superariam tanto assim.

Os números trimestrais da Boeing indicam progresso contínuo com os fornecedores e colocam a maior produtora de aeronaves do mundo no rumo de um forte final de ano.

Os números mostram 568 entregas totais de aeronaves nos primeiros nove meses de 2018, acima dos 554 no final de setembro do ano passado.

A Boeing, que pretende entregar entre 810 e 815 aviões em 2018, está à frente de sua principal rival, a Airbus, que entregou 503 aeronaves até setembro deste ano, acima das 454 entregas de aeronaves no mesmo período do ano passado.

A Airbus também está lidando com atrasos nas entregas e problemas de qualidade, deixando um grande desafio para que as entregas do quarto trimestre atinjam as metas do final do ano.

As entregas deste ano já incluíram oito unidades dos recém-adquiridos Bombardier CSeries, agora conhecidos como A220. A empresa, sediada em Toulouse, França, espera entregar cerca de 800 aviões em 2018, sem considerar o modelo A220 projetado no Canadá.

Fonte: AeroIn 09/10/2018.

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